Foi com a promessa de que a Secretaria de Saúde de João Pessoa vai melhorar as condições de funcionamento da Unidade de Saúde da Família (USF) que atende o Baixo Roger que os moradores da comunidade saíram da audiência com vereadores realizada na última sexta-feira, 17. A atividade, realizada na Casa Pequeno Davi, foi provocada por uma comissão de moradores de que se articularam com o legislativo pra discutir o problema. Durante a audiência, a diretora do Distrito Sanitário, Márcia Rique, confirmou que as obras já foram iniciadas com a pintura da parte externa e a troca da madeira do teto do prédio para acabar com as infiltrações e o acúmulo de mofo.
Márcia concorda que a estrutura está muito precária, mas que compõe um quadro ainda mais complicado: as 180 equipes de Saúde da Família da cidade estão atendendo em apenas 130 prédios e 64 deles não são adequados para o funcionamento da unidade. Paralelo a isso, 15 estão sem médicos atualmente. “Nunca conseguimos fechar as 180 equipes completas”, lamenta, reclamando que, neste caso, o problema é falta de profissionais disponíveis.
Depois de acompanhar o relato feito pelas moradoras, que apresentaram fotos demonstrando as precárias condições em que a unidade está funcionando, a própria diretora solicitou apoio dos vereadores presentes para que as constantes quedas de energia no local deixem de acontecer. “Já solicitamos providências da Energisa, que precisa trocar o transformador que atende a unidade, mas até agora este serviço não foi realizado”, contou, explicando a razão do dentista não estar atendendo no local, mas na unidade do Alto Roger.
Presidindo a sessão, a vereadora Sandra Marrocos solicitou que a Casa Pequeno Davi lhe repassasse toda a documentação feita pelos moradores para que a Câmara pudesse encaminhar com os pedidos de providências para o órgãos competentes. A audiência também contou com a presença dos vereadores Tavinho Santos, Fernando Milanez e Pedro Alberto Coutinho.