A liderança comunitária Juracy Mesquita falou em nome da comissão para destacar que desde o dia 9 de junho, data da audiência popular que aconteceu na Casa Pequeno Davi, a Secretaria Estadual de Segurança não respondeu à solicitação da comunidade. Ela apresentou alguns dados coletados na comunidade referentes ao período entre a audiência no Roger e a na Câmara, de menos de três meses: foram cinco assassinatos, um estupro, uma tentativa de estupro e inúmeros assaltos a moradores e também a residências em todo o bairro, além do tráfico de drogas, que se fortalece a cada dia. “Só quem sabe o que passamos somos nós. Se dizemos que precisamos do policiamento comunitário é porque temos direitos e sentimos na pele a ausência dele”, destacou. O grupo recolheu mais de 1,4 mil assinaturas da comunidade fazendo a solicitação. Ao final de sua fala, Juracy agradeceu a oportunidade, mas deixou claro: “esta é a primeira de muitas vezes que viremos aqui, porque esta Casa é nossa!”.